Conversando.... com tagarelas

Outro dia, o apresentador André Marques, do vídeo show estava num programa de TV, conversando sobre um assunto que chega a ser constrangedor, em algumas situações: sobre as pessoas que não  param de falar.... os chamados tagarelas!! Ele, o André, é um pessoa cuja característica é essa: é falador, e não consegue ficar sem falar ou fazer alguma coisa. Quando abre a boca, ninguém segura!!! E assim como ele, existem várias pessoas que também não conhecem o limite para saber quando têm que parar e ouvir o que os outros também tem a dizer. E isso acaba criando um certo desânimo nas rodas, fazendo com que muitos se afastem e se dirijam a outras "panelas".

E quando a pessoa não somente fala com a boca e começa a tocar no interlocutor, segurando os braços, alisando a roupa dos outros, puxando um fio solto ou um pelo, fazendo com que aquele se sinta meio preso e sem condições de se desvencilhar daquela "agonia" por que está passando.

Faz parte de qualquer regra de etiqueta, ouvir. Saber ouvir mais do que falar. Às vezes o silêncio dá as melhores respostas. Quando você ouve, você conhece melhor as razões do outro, e pode argumentar sobre essas razões. Do contrário, acaba o tiro saindo pela culatra. Ou então, fique calado. E deixe para falar quando for questionado ou chamado na conversa. Para os tagarelas, isso é impossível, porque simplesmente não conseguem se controlar, e se metem mesmo nos assuntos que não lhe dizem respeito. Opinam sempre, e suas opiniões são as melhores e devem ser acatadas. Normalmente o tagarela se acha inteligente e precisa sobressair em qualquer ambiente. Falar, falar e falar é a regra. Fala até sozinho, em casa, ou dormindo. Responde aos próprios sonhos. 

O tagarela pode ser também uma pessoa carismática e até atrair ouvintes para ouvir suas histórias. Ele é simpático e agradável. E também monopoliza qualquer assunto.

Mesmo nesse caso, é bom fazer uma análise de seu comportamento, quando estiver numa roda de trabalho ou social. O tagarela precisa dar espaço, oportunidade aos outros. Controlar o instinto de intromissão. Palpitar quando for solicitado e parar na hora certa, para não se tornar inconveniente. Ouvir mais e falar menos.

E aqueles que até assistindo filme não param de comentar. Ninguém consegue assistir direito... Até em velório algumas pessoas não conseguem controlar.