quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um toque de amor!!

Sabe aquele comercial de televisão em que uma mulher cozinha usando certo tempero, e diz que aquilo é o amor? Pois é, o amor é o tempero de tudo. E tudo o que fazemos gostando muito, e com prazer, fica muito melhor.
Porque estou falando de amor? Porque mesmo para ter um ambiente organizado, é preciso, antes de qualquer coisa ser apaixonado pelo lugar que se escolheu para morar, descansar dos dias de trabalho, repousar só ou com a família, curtir momentos ouvindo uma música, lendo um livro, assistindo TV ou um filme, ou simplesmente para dormir.
E é preciso gostar de ter as coisas em boa disposição, limpas e arrumadas.
Colocar as coisas no lugar passa a ser então um prazer.
Como gosto muito do trabalho de organização, aplico isso em tudo o que me envolvo: no trabalho, ajudando pessoas, preparando eventos, enfim, onde quer que seja possível, estou lá, dando palpites, metendo o bedelho. Nem sei se contento a todos, mas o fato é que faço por e com prazer, e acho que estou sempre fazendo o melhor. Pelo menos é a intenção.
Mas por amor no que se faz, torna tudo mais fácil. Amor nas relações, entre amigos, entre parentes.
Quando existe de verdade, as dificuldades de convivência diária são minimizadas. Nesse caso, envolve compreensão, honestidade, fidelidade e respeito.
O amor pode existir no ambiente profissional, se as pessoas gostarem da atividade que estão fazendo, se a empresa oferecer benefícios, se der oportunidade de crescimento, oferecer salários que possibilitem uma boa qualidade de vida. A satisfação melhora o clima organizacional, e com isso, as relações entre os funcionários. Muitas vezes alguns relacionamentos profissionais se estendem para fora do ambiente do trabalho, gerando sólidas amizades, e até amores verdadeiros.
Nesse caso, só não dá para misturar o pessoal com o profissional.
Lembro que, quando eu tinha 18 anos, conheci um guarda de trânsito numa blitz num balneário de minha cidade, num mês de férias, cujo nome era Sr. Ruiz. O Sr. Ruiz era uma pessoa muito simpática, que dava um sorriso para todos que ele parava e se mostrava sempre satisfeito. O Seu Ruiz, como o chamava, amava o que fazia! Tenho certeza que nas blitzs acabou fazendo bons amigos, e se tornando popular. Todos gostavam do Sr. Ruiz... Onde será que ele anda? Será que ainda está na ativa? Será que continua orientando a todos, como fazia àquela época, ou se converteu para o lado desumano da máquina de fazer multas, e perdeu  aquele sorriso que a todos encantava! Não, tenho certeza que aquele senhor jamais perderia aquele "amor" que transparecia naquele sorriso sincero!
Ponha amor em sua vida, em seu sorriso, em seu coração!!



segunda-feira, 28 de junho de 2010

Um time!!

3 a 0.
Hoje a seleção brasileira mostrou o jogo que o brasileiro gosta de assistir. Garra, otimismo e técnica!
Isso tudo graças ao trabalho de uma equipe organizada e determinada.
Como num tabuleiro de xadrez, cada peça estava em seu lugar. Esse resultado mostrou como organização e método é importante em tudo na vida.
E até nós, na torcida, fazíamos nossa parte!
E assim tem que ser em todos os aspectos. Tanto no pessoal, quanto no profissional.
Como fez o Dunga (apesar de não gostar da arrogância do técnico), ele observou uma grande quantidade de jogadores, e foi eliminando cada um que não se encaixava no grupo que pretendia formar.
Aqueles que restaram do processo de seleção, foram submetidos a outros processos de eliminação, sendo eliminados alguns inclusive, por não apresentarem um comportamento tão adequado ao que ele julgava necessário para fazer parte de seu time.
Até que, ao final, a equipe que ele queria levar para a Copa do mundo, se fez completa, apesar das reclamações de toda uma população.
Mas Dunga teve todo um projeto preparado, usou de estratégias, organizou seu plano de ação, treinou arduamente seu grupo, com o objetivo único de defender o Brasil e conquistar o Hexa Campeonato de futebol Mundial.
Até aqui, o trabalho por ele realizado vem conseguindo bons resultados. Mas, como todo esporte, existem fatores que estão fora de controle, como muita coisa na vida: sorte, imprevistos de choques com os jogadores, algum problema de saúde - tal qual o Ronaldinho teve, você lembra? Até a Fátima Bernardes, uma peça importante no grupo que a grande Rede Globo deslocou para a transmissão do Campeonato, acabou perdendo a voz. E ela não deixa de ser uma excelente jornalista, mas apenas ficou impossibilitada de exercer sua atividade por alguns dias. Mas a transmissão não parou por causa disso. A Globo é uma emissora organizada, e tem sempre um plano B para qualquer circunstância. A copa não poderia parar por causa da doença de um jornalista/repórter. O trabalho de transmissão tinha que continuar. Outros ótimos jornalistas, muito bem preparados, também estavam lá.
Como na Copa o Brasil não vai deixar de jogar, por causa de um jogador impossibilitado, todos estão preparados igualmente para o trabalho. Pelo menos, presumivelmente.
O trabalho técnico foi milimetricamente estudado, considerando cada peça, cada oportunidade, cada jogada.
Dessa maneira tem que ser tudo o que fazemos na vida. Com nossa casa, com os filhos, com o trabalho, com a escola, com as tarefas do dia a dia.
Programar e organizar. Essas são as palavras chaves. O sucesso pode não ser garantido (pelos imprevistos), mas é muito provável.
Completando com a Lei do Segredo: esperar o resultado positivo sempre!!!!

domingo, 27 de junho de 2010

Retornando!

Minhas mais sinceras desculpas aos meus seguidores, pois há um mês não faço nenhuma postagem no Blog, pois viagens e problemas de saúde em familiares me mantiveram sem condições de tempo para escrever.
E para se escrever alguma coisa, principalmente quando vai chegar a outras pessoas, precisa-se fazer pesquisa, levantar dados, para que não se passe informações incorretas, ou palavras mal colocadas.
Todo mundo sabe que qualquer palavra, em um momento inoportuno, ou mal colocado, pode trazer enormes problemas, tanto para quem as disse, ou escreveu, quanto para quem foi dirigida.
E acabei imaginando, que até o fato de escrever, ou falar deve ser feito no momento certo, para a pessoa certa, no lugar certo. Ou seja, isso também é meio que organizacional, pois quem fala ou diz alguma, deve colocar cada coisa dita, em seu lugar.
Quem, em algum momento da vida, nunca fez um comentário, uma crítica, ou mesmo um elogio, numa ocasião imprópria, que gerou transtornos e posterior arrependimento?
Eu mesmo algumas vezes digo coisas não impensadamente, mas meus pensamentos são rápidos demais, e acabo atropelando o que quero dizer.
Isso por vezes leva a mau entendimento, pois não era nada disso do que se queria falar, e por má formação de uma frase, com uma palavra ou verbo inadequado, põe tudo a perder.
Até a emoção compromete pensamentos e situações.
Não vou longe, pois tenho a mim mesmo como exemplo: sou extremamente tímida para falar em público (engraçado que para escrever tenho muita facilidade), e acredito que ter platéia e olhares direcionados somente para mim, me constrange demais. É algo que me deixa trêmula, de voz embargada, insegura, por mais que domine por completo um tema. É diferente de quando se está conversando sobre algum assunto numa roda, em que todos argumentam e você não é o centro das atenções.
Minha admiração é plena por quem tem o dom do discurso, a desenvoltura em dominar uma platéia, a capacidade de ter argumentos em situações inusitadas. Dá a maior inveja!! No bom sentido, claro!
Já fiz curso de oratória, e até treinei muito em frente ao espelho. Já li livros sobre o assunto, mas definitivamente, falar em público está longe de ser minha praia. Dá aquele branco que muitos conhecemos.
E branco nessa hora, é um desastre. Porque o nervoso acaba fazendo com que se perca o fio da meada, e daí, dá tudo errado...
Já quem tem essa habilidade tira tudo de letra. Pena que também tem gente que fala muita besteira.
Dou um doce para quem identificar alguém que seja assim...
Por isso, prefiro escrever! Lembro que quando fazia faculdade de Direito adorava dissertar sobre os temas das provas. Mas descobri ao mesmo tempo, que jamais seria uma boa advogada, pois não teria como me expor publicamente para defender meus argumentos na prática. A tal da timidez!
Fui trabalhar com números, com documentos, vendas, lidar com pessoas, organizar, controlar, planejar, entre outras coisas. É o que sei e gosto de fazer.
Já participei de um processo de seleção para emprego, e percebi que não iria conseguir vender o "meu peixe".
A ansiedade me atacou, a voz tremeu, ficou mais alta, e decididamente pareceu que nem eu me conhecia!!
Quando vi pessoas com muito menos experiência do que eu, se auto-elogiando, na maior desenvoltura, pensei aqui com meus botões: Gina, esquece! Não fui pessimista. Na realidade tinha certeza de que eu teria a possibilidade de ser selecionada, pois em termos profissionais,  tinha as melhores qualificações e muito mais tempo de experiência. Mas só que o processo hoje requer que você fale sobre você, mesmo que esteja mentindo. E quem nunca teve uma má experiência no trabalho, que atire a primeira pedra. Quem nunca errou? Quem nunca teve um/uma colega invejosa/o, que não tentou lhe puxar o tapete?
Ai vem um monte de regras... só que no nervoso, quais são elas mesmo??
Agora, quando escrevo, é diferente! Vai fluindo. Só que aí entra o cuidado, pois você pode até dizer verbalmente o que quer, pois palavras, o vento leva. Mas quando se escreve, há que se ter muito cuidado. Pois fica o registro. E isto não se apaga.
De volta e feliz por fazer o que gosto!
Obrigada pela paciência.